sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dessas coisas que não entendo...

Para algumas questões, confesso, tenho dificuldade de compreensão. Talvez seja a idade, os cabelos brancos, já pensei até em fazer exame de vista, mas como sou contra qualquer tipo de exame, deixo sempre pra última hora. Também é certo que não sou um bom exemplo pra ninguém. Bem, mas o fato é que não entendo mesmo algumas questões. Estou aqui quebrando a cabeça pra saber o motivo da instalação do primeiro restaurante popular em Patos de Minas no início da rua Vereador João Pacheco, ao lado do Tiro de Guerra. A questão em dúvida é quanto ao local escolhido.

Sei que há um excelente motivo para isso, mas nas minhas contas ainda não consegui chegar a nenhuma conclusão. Deve ser a idade mesmo.
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terça-feira, 10 de junho de 2008

Bem-vindo, Marcos Rassi

Caro Rassi, é uma honra contar com você neste blog. Obrigado por aceitar nosso convite para que você participasse da feitura do Marrecos Paturebas.

Um brinde, pois.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Marrecos no Cerrado



Hoje, em entrevista concedida à Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o Cerrado, ecossistema predominante em Minas Gerais e na região do Alto Paranaíba, precisa de uma política de preservação semelhante às que ocorrem a favor da preservação da Mata Atlântica e da Amazônia. Minc ressaltou a diversidade da vegetação e da fauna do Cerrado, mas reconheceu que é o bioma com menos áreas de proteção, comparando-se com a Mata Atlântica e a Amazônia.

Segundo Alice Amaral, que leciona no curso de biologia do Unipam, a preocupação com o Cerrado é relativamente nova – teve início no começo do século XXI. Segundo a professora, essa preocupação passou a ser maior desde quando o Cerrado foi incluído como sendo um dos “hotspots” – áreas importantes para que se preserve a biodiversidade na Terra.

Paulo Alex da Silva Carvalho, um dos integrantes deste blog, comentou recentemente que após assistir a matéria sobre a degradação do Rio Paranaíba, sentiu de modo nada vago o perigo de se destruir o ambiente. Que aprendamos a cuidar do que está perto da gente. Afinal, pisamos o Cerrado.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Marrecos no Paranaíba?

Ontem foi o dia mundial do meio ambiente. Em geral, quando se toca nesse assunto na mídia, me vem uma terrível sensação de impotência. É sempre o desmatamento na Amazônia, o aquecimento global, o protocolo de Kyoto, o crescimento econômico chinês e seu impacto ambiental etc.

Não foi o que senti quando vi a reportagem da rede integração sobre o rio Paranaíba. Era algo mais palpável, mais presente. Vi rostos conhecidos - estava lá o Cristiano, que foi professor de biologia aqui no Unipam - e paisagens familiares. É muito fácil lavar as mãos quando o problema está distante, mas quando ele se mostra tão próximo, os brios vêm à tona. Problemas que já conhecíamos, mas não havíamos visto tão expostos: despejo de esgoto sem tratamento, assoreamento, invasão de lavouras, garimpos. Ouvi da boca de um amigo meu, engenheiro agrícola e professor da Ulbra, que esteve numa expedição parecida com essa da reportagem:

-A maior agressão ao rio Paranaíba ocorre na região de Patos de Minas.

É bom lembrar que estamos em ano de eleição. Quem sabe algum candidato não nos brinda com um plano de recuperação do rio?

Abaixo um resumo da série exibida na tv integração, que foi ao ar na globominas - emissora da tv globo em Belo Horizonte.


Vale a pena ver também a entrevista do secretário do meio ambiente de Minas Gerais a respeito do tratamento que o esgoto sofrerá antes de ser lançado nos rios mineiros. Segundo ele, todo o esgoto mineiro - com exceção das cidades com até vinte mil habitantes - será tratado até 2015 (em 2015 o Aécio ainda vai ser governador? humm... deixa eu fazer as contas...). O primeiro entrevistado no vídeo não é o secretário. Ele é o segundo entrevistado, após a deselegante interrupção da Isabela Scalabrini.

Postei também no Palex


quinta-feira, 5 de junho de 2008

Memória e História 2

Extraído do livro Chico Buarque: letra e música. Cia das letras, 2004. página 74:

“Nos meses que se seguiram ao festival da Banda Chico não parou um minuto. Era shows e mais shows, viagens e mais viagens. Colossi tinha que apanhá-lo em casa às quatro da manhã, antes que caísse na cama (“do contrário ele não ia”), e o rebocava para o aeroporto. Um desses compromissos o levou, com Toquinho e Ronald Golias, a Patos de Minas, onde lhes caberia animar a Festa do Milho. Houve lances cômicos, já na hora de tomar o avião. Deveria embarcar também um assistente do empresário, Renato Covello, o Renatão, mas com seus duzentos e tantos quilos ele não passou na porta do aparelho, um monomotor. (...) A festa em Patos de Minas foi num estádio de futebol. Só havia dois microfones, e como um deles pertencia ao estádio e o outro à rádio local, criou-se uma situação surrealista: quem estava no campo só ouvia a voz de Chico, sem acompanhamento, enquanto os radiouvintes tinham apenas o violão de Toquinho. O qual, aliás, ao final do espetáculo, estava cheio de milho, pois uma tradição da festa manda atirar grãos sobre os artistas, em lugar de aplaudir.”

segunda-feira, 2 de junho de 2008

CULTURA NA CULTURA

Rusimário Bernardes, um dos integrantes deste blog, é também poeta. Alguns de seus textos, ele os assina como Mário Nhardes.

Textos de Rusimário Bernardes podem ser lidos aqui.

Rusimário, em seu pseudônimo Mário Nhardes, já teve um de seus poemas divulgados na TV Cultura, no Provocações, de Antônio Abujamra. Caso queira escutar, gentileza clicar aqui.

Também publicado em Liviano.